quarta-feira, 23 de março de 2011

Sabe? quando nós estamos realizando restaurações com proteção pulpar, estamos pensando em restabelecer dentina na área cariada, mas...

Não é à toa que o Prof. Cássio (nosso coordenador) vira noite e dia pensando no curso.
Estamos todos imbuídos do mesmo pensamento.
E qual é? Nós acreditamos que todos temos uma contribuição a dar. E você que está cursando Odontologia na Faculdade Leão Sampaio.... iniciando em um ano de 2011 ( o primeiro ano de uma nova década)... deve realizar uma reflexão de qual a sua contribuição para a Humanidade.
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Sabe? quando nós estamos realizando restaurações com proteção pulpar, estamos pensando em restabelecer dentina na área cariada.
Pensamos, basicamente assim.... Os odontoblastos se formarão aqui nesta região, onde removi tecido cariado, e adicionei um material que protege a polpa e a estimula. Assim, eu espero que nova dentina seja produzida nesta área, e daqui alguns anos, este dente tenha uma proteção neste local.
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Não há problema em pensar assim. Mas a genética e a bioquímica nos faz identificar algumas limitações neste processo.
Acontece que as células tronco disponíveis para formar novos Odontoblastos não são exatamente células tronco imaturas, mas um tecido já amadurecido com células tronco maduras. E, segundo Lei et al. (2011), esta células tronco já tiveram sua capacidade de competência dentinogênica diminuída, e competência osteogênica aumentada.
O que significa isto?
Que depois que você removeu um tecido cariado. E adicionou uma proteção pulpar. E permitiu que células tronco da polpa formem novos odontoblastos e nova dentina. Pode ser que esta dentina não seja tão igual a dentina original e não tenha as mesma propriedades, se aproximando mais de um tecido ósseo reparativo.
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É importante saber disto. E reconhecer as limitações deste reparo.
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Enquanto isto. Vá aproveitando ao máximo os seus estudos em GENÉTICA para Odontologia.
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Biol Cell. 2011 Apr 1;103(4):185-96.

Dentinogenic capacity: immature root papilla stem cells versus mature root pulp stem cells.

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Conclusion.
iRPSCs presented stronger dentinogenesis but weaker osteogenesis than did mRPSCs,

suggesting that the dentinogenic competence of root mesenchymal stem cells decreases, 

whereas their osteogenic potential the increases following the maturation of the tooth root.

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